Modelos Organizacionais: algumas alternativas mais democráticas e participativas
É motivo de reconhecimento o critério usado para competir no mercado. Esta em constante evolução os fatores associados a este ambiente que o tornam cada vez mais complexo. As razões incluem o aumento dos níveis de complexidade dos produtos, a emergência e o avanço das tecnologias gerenciais, as mudanças nas demandas de mercado e um substancial aumento no nível de consciência do consumidor, que exige conseqüentemente um maior esforço da parte do trabalhador.
Neste cenário, o desenvolvimento e o lançamento de produtos que venham atender essas mudanças são um desafio inerente a qualquer organização. Com isso, o processo de desenvolvimento de projetos de produtos assume um papel fundamental para o sucesso ou fracasso das empresas, cada vez mais dependentes de novos processos e produtos que atendam às novas demandas. Dentro desta perspectiva, a criação de um ambiente de aprendizagem que permita a inovação, o fluxo e o compartilhamento de informações e conhecimentos entre todas as atividades, ligadas à atividade de projeto, parece-nos ser vital.
No entanto, também é necessário destacar o fato de estar cada vez mais freqüentes nas empresas os custos com saúde e segurança do trabalhador, e certas mudanças na produtividade têm colocado muitos desses trabalhadores a duvidarem de suas capacidades e dependerem cada vez mais da tecnologia, o que os faz parar para refletir sobre suas identidades os deixando cada vez mais confusos, e tornando mais recente as doenças de saúde por esses motivos causados.
Nos últimos anos, têm ocorrido em todo o mundo várias discussões sobre a Saúde e a segurança dos trabalhadores. Com isso, há uma busca de qualidade de produtos, produtividade e novas estratégias administrativas, visando dar maior flexibilidade as empresas, e assim, conseqüentemente garantir maior e melhor produtividade (freussenet e Hirata, 1985; Diesat, 1993). Em recente artigo assinado pelo jornalista Frances Willians, no Financial Times, e reproduzida pela Gazeta Mercantil em sua sessão – TRABALHO, edição de 10 de junho de 1999, a OMS e a OIT alertam para o fato da globalização poder aumentar a incidência de doenças e acidentes de trabalho. Este fato teria como origem principal a crescente transferência das instalações de produção para países do Terceiro Mundo.
Pesquisas realizadas revelam um crescimento de trabalhadores que declaram trabalhar alem da capacidade para obter melhor resultados, sendo assim, a carga horária aumenta simultaneamente.
Esse disparo no aumento das horas de trabalho tem comprometido muito a saúde dos trabalhadores e com isso o custo dos tratamentos tem sido muito mais elevado. Apesar do esforço das autoridades governamentais em se ter pelo menos números reais para se trabalhar, as estatísticas muitas vezes são pouco confiáveis. Sabe-se que somos campeões mundiais de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais mas pouco se fala dos custos associados a estas ocorrências. Por isso, alguns autores como Silva e De Marchi, 1997; Vasconcelos, 2001, alertam que esses custos correm o risco de se cruzarem com os lucros das determinadas empresas.
No entanto, os problemas de saúde mais freqüentes são provocados por ansiedade e pela depressão, devido a mudanças bruscas no estilo de vida e a exposição a um determinado ambiente.
Para que se obtenham resultados significativos referente à qualidade de vida no trabalho, há uma necessidade de mudança organizacional, ou seja, é preciso conciliar a carga de trabalho com autonomia para tomada de decisões. Para assim, diminuir supostos tempos perdidos em buscas de respostas para soluções de problemas que geralmente são resolvidos por superiores, o que atrasa muito o rendimento da produção.
Devido a tantas preocupações com a saúde e a segurança dos trabalhadores a busca por uma estrutura organizacional tem sido elevada. Pois estudos comprovam que é importante a cooperação dos empregados no aprimoramento do desempenho. Assim sendo, o trabalhador reconhece seu trabalho e constrói sua identidade, o que é fundamental para a saúde emocional.
Tem sido alvo de pesquisas também, o fato de haver mudanças no padrão de competição das empresas; cada um procura uma maior integração do sistema de informação computadorizados.
Porém esses sistemas têm dois lados, um é o impacto positivo sobre a produtividade, e por outro lado tornam-se vulneráveis a irregularidade nos processo, pois paradas na produção ou períodos de operação podem representar prejuízos de grandes proporções.
Essas empresas passam a precisar cada vez menos da mão-de-obra humana, dependendo cada vez mais das atividades de controle e manutenção, o que conseqüentemente desmotiva o trabalhador por não ter tomada de decisão, e ter que atrasar a produtividade para aguardar a decisão das autoridades cabíveis.
Também podemos pensar da seguinte forma, em relação a produção de determinadas empresas, comparando os estudos recentes ao do passado, verificaremos que o ensino de hoje tornou-se de mais fácil acesso e melhor, no entanto algumas exigências são tanto comprometedoras quanto o grau de escolaridade. O que dificulta ainda mais fazer com que jovens de hoje aceitem tarefas rigidamente prescritas. Todos esses aspectos são demonstrações de que a tendência técnica, social e econômica tem motivado as empresas.
Torna-se cada vez mais presente e mais difícil o ingresso de jovens no mercado de trabalho. Tenho enfrentado muitas dificuldades por não poder oferecer uma carga horária de trabalho exigida pelas empresas de minha cidade, devido ao estudo que iniciei. Minha cidade se localiza há duas horas de onde se encontra a faculdade na qual curso ciências contábeis. Muitos se interessam pelo meu trabalho, ate mesmo pelo interesse da área na qual venho me dedicando, no entanto, por ter que sair em horas determinadas por mim mesmo, para que eu possa viajar ate a faculdade, muitos encontram dificuldades. As pessoas que eles procuram geralmente são as que podem se dedicar durante todo o dia. Mas querem sempre trabalhadores capacitados, o que impede quem trabalha de se capacitar, ou seja, eles exigem mas não dão recursos para a capacitação.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Empresas pesquisam os hábitos de consumo do brasileiro
Conhecer em detalhes as predileções à mesa e na limpeza da casa, os tipos de pele e ate os hábitos do brasileiro ao escovar os dentes é prioridade para as empresas de bens de consumo que atuam no país. Esse, acreditam eles, é o caminho para ganhar espaço num mercado em franca expansão.
Por isso, nos últimos meses, o presidente as Procter & Gamble no Brasil, adotou como rotina a visita diária a supermercados. O objetivo é observar os consumidores na hora da compra, o que faz parte de uma estratégia maior. Só neste ano, a empresa reforçou em 20% sua verba de pesquisas no país, para mapear os hábitos de consumo locais. A tendência de adaptar produtos para atender as particularidades de um país começou nos anos 50 com a indústria automobilística e tornou-se crucial depois da globalização. Hoje, multinacionais do setor de bens de consumo, como a Procter & Gamble, lideram os investimentos nessa direção. A medida é estratégica quando se trata de conquistar mercado em países emergentes, onde a classe media ainda alarga suas fronteiras. No Brasil, nada menos do que 20 milhões de pessoas foram alçadas à classe C nos últimos três anos, dando novo contorno à sociedade de consumo. Isso é o que compensa os altos gastos com aquilo que o jargão do marketing chama de segmentação.
Conhecer em detalhes as predileções à mesa e na limpeza da casa, os tipos de pele e ate os hábitos do brasileiro ao escovar os dentes é prioridade para as empresas de bens de consumo que atuam no país. Esse, acreditam eles, é o caminho para ganhar espaço num mercado em franca expansão.
Por isso, nos últimos meses, o presidente as Procter & Gamble no Brasil, adotou como rotina a visita diária a supermercados. O objetivo é observar os consumidores na hora da compra, o que faz parte de uma estratégia maior. Só neste ano, a empresa reforçou em 20% sua verba de pesquisas no país, para mapear os hábitos de consumo locais. A tendência de adaptar produtos para atender as particularidades de um país começou nos anos 50 com a indústria automobilística e tornou-se crucial depois da globalização. Hoje, multinacionais do setor de bens de consumo, como a Procter & Gamble, lideram os investimentos nessa direção. A medida é estratégica quando se trata de conquistar mercado em países emergentes, onde a classe media ainda alarga suas fronteiras. No Brasil, nada menos do que 20 milhões de pessoas foram alçadas à classe C nos últimos três anos, dando novo contorno à sociedade de consumo. Isso é o que compensa os altos gastos com aquilo que o jargão do marketing chama de segmentação.
Assinar:
Postagens (Atom)